A grande notícia.
Criação ou evolução?
A discussão sobre o surgimento da vida na terra sugere dois grandes eixos contraditórios o criacionismo e o evolucionismo o primeiro com bases em escritos da bíblia (relatos) e segundo defendido pela ciência sugere que a evolução da vida no planeta se dá a parti de organismos primitivos unicelulares apoiando-se em evidencias cosmológica, geológica, arqueológicas e antropológicas.
A notícia em detalhes:
.

A célula manipulada aceitou o material genético e cumpriu sua função, se duplicando até bilhões de unidades, com diferenças quase nulas da célula original.
(Célula sintética é criada. Sexta-feira, 21 de maio de 2010 - 13:31. Disponível em:
Veja esse vídeo do projeto genoma: http://www.youtube.com/watch?v=Bu6rbC2cnTM&feature=player_embedded
Quanto será o custo dessa nova vida descoberta em laboratório para a sociedade mundo a fora, e na prática que benefícios ela nos trará? Venter imagina que já em 2011 tenhamos vacinas de gripe feitas de células sintéticas.
Prevê-se também a criação, entre outras aplicações, de bactérias programadas para resolver problemas ambientais e energéticos; p. ex., que produzam combustíveis ou que sequestrem gás carbônico do ar. Pois a ciência ao mesmo tempo em que é brilhante e dinâmica pode também ser ingênua um bom exemplo e o projeto de criação da bomba atômica pelo então presidente americano Roosevelt, pensando em apenas conter o nazismo de Hitler, mas todos sabem que não foi isso o que aconteceu. Os efeitos nocivos dessa descoberta e seus supostos benéficos só o tempo nos dirá.
Quanto custará essa nova descoberta?

A verdade a que o cientista empresário Craig Venter já fala em patentear a descoberta, a justificativa e que esse organismo pode cair em mãos erradas e assim seu uso indiscriminado poderá promover uma guerra biológica que poderá ser muita mais devastadora que a guerra nuclear.
Veja o que diz: O britânico John Sulston, Prêmio Nobel de Medicina adverte sobre perigo de patentear a vida sintética:
Londres, 25 mai (EFE).- O britânico John Sulston, Prêmio Nobel de Medicina 2002, advertiu hoje do perigo de patentear a vida sintética o que, na sua opinião, outorgaria o monopólio da engenharia genética a Craig Venter, o criador da primeira célula artificial.
Durante um debate hoje na Royal Society de Londres, no qual se questionou a conveniência de patentear as descobertas científicas, Sulston defendeu que as patentes impediriam os especialistas de fazer importantes investigações a partir da descoberta de Venter.
O debate girou em torno do relatório "Who Owns Science?" ('quem é dono da ciência? ', em tradução livre), elaborado pelo Institute of Science, Ethics And Innovation da Universidade de Manchester (norte da Inglaterra), presidido pelo cientista britânico.
Sulston e Venter já protagonizaram um conflito similar quando em 2000 ambos competiram para conseguir sequenciar o genoma humano.
Venter liderava os esforços do setor privado e defendia os direitos autorais da descoberta, enquanto Sulston, que realizava suas investigações com fundos governamentais e doações, pretendia que a sequenciação do genoma fosse acessível a toda a comunidade científica de forma gratuita.
O enfrentamento entre a iniciativa pública e a privada terminou há dez anos com a conclusão de que, "ao se tratar do genoma humano, os dados deviam ser de domínio público", explicou hoje Sulston.
Os dois cientistas voltam a se enfrentar agora sobre a conveniência de que a primeira forma de vida criada em laboratório, a célula apelidada de "Synthia", seja patenteada por seus criadores.
Segundo Sulston, da Universidade de Manchester, a patente seria "extremamente daninha", já que o texto apresentado para a proteção intelectual da descoberta "exige um preço exagerado pelo uso dos dados".
"Espero que estas patentes não sejam aceitas porque, caso contrário, colocariam a engenharia genética sob o controle do Instituto J. Craig Venter (JCVI). Eles teriam o monopólio de um amplo número de técnicas", explicou.
Perante esse argumento, um porta-voz do JCVI, com sede em Maryland (EUA), replicou que "há muitas companhias e laboratórios acadêmicos trabalhando em diferentes aspectos da genômica e da biologia sintética".
"Muitos deles - continuou - protegem sob patente algum aspecto de seu trabalho, por isso que nenhuma companhia nem centro acadêmico vai ter o monopólio de nada".
O porta-voz de Venter reiterou a ideia que o cientista americano já transmitiu em entrevista concedida este mês ao jornal britânico "The Independent", na qual defendeu a necessidade de uma maior regulação a respeito.
Segundo o relatório "Who Owns Science?", está ocorrendo um grande aumento do uso de patentes entre os pesquisadores.
Para Sulston, esta tendência estaria impedindo o desenvolvimento de pesquisas a partir das novas descobertas que poderiam redundar em benefício da saúde dos mais pobres.
"O problema piorou desde que eu o denunciei já faz dez anos", disse Sulston, para quem, embora seja comumente aceito que a propriedade intelectual das descobertas promove a inovação, "não há provas que isto seja assim".
(Nobel de Medicina adverte sobre perigo de patentear a vida sintética. 25/05/2010 - 16h16 do UOL Notícias. Disponível em:<> acesso em 03 de junho 2010).
Uma discussão pertinente.

A lei de patentes vem sendo alvo de proteste por parte de entidades ambientalistas em todo o mundo, pois patentear a vida tem sido uma pratica corriqueira das empresas do setor de biotecnologia e genética, entre muitos exemplos estão gênero alimentícios, agricultura, pecuarista assim como espécies naturais, fica evidente a intenção de controlar o futuro de toda cadeia alimentar do planeta. A comunidade acadêmica assim como toda a sociedade deve estar atenta para essa pratica das grandes corporações e iniciar um discurso em prol do uso mais democrático das descobertas de cunho científico para que não aja abuso dos limites éticos. A ciência é um agente que faz avançar as fronteiras éticas e morais. O tempo todo ela testa os valores da sociedade e estimula profundas discussões.
Sugestão de vídeos:
The Corporation (A Corporação)
http://www.youtube.com/watch?v=wi857UJn-mE&feature=relatede 1/15
Fernandes Vasconcelos, Antonio. Acadêmico do Curso Geografia da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
HTTP://www.ufsm.br/geografia