
Charles Darwin (1809 – 1882), sem sombra de dúvida, foi um dos personagens que mais marcaram a história humana.
Ao propor a Teoria da Evolução,
baseada na seleção natural e sexual, ele revolucionou extraordinariamente a
trajetória da ciência (ao romper com o criacionismo e o traducionismo).
Observou-a através da viagem que realizou a bordo do navio Beagle, entre 1831
e 1836, na qual visitou diversas regiões do globo terrestre e teve condições de
perceber uma interessante relação entre fósseis e espécies viventes na época e
mecanismos de adaptação de espécies relacionados ao ambiente e modo de vida
destes.
Alfred Russel Wallace (1823 – 1913)
chegou a conclusões muito parecidas ao primeiro (Darwin) nas suas expedições pelo
arquipélago malaio entre 1854 e 1862. Observou transformações entre animais
bastante semelhantes de ilhas diferentes (circunstância que implicava no
evolucionismo). É considerado por grande número de estudiosos como o “pai da
Biogeografia”.
Através de cartas, os dois indivíduos
naturalistas britânicos entraram em contato.
Assim Darwin, com receio de que
Wallace publicasse primeiro, divulgou a Teoria da Evolução.
A descoberta, como já era de se
esperar, causou grande embaraço nas autoridades religiosas e provocou inúmeras críticas
negativas à respeito das investigações dos dois eminentes cientistas.
Querendo ou não, por mais cruel que
isto possa parecer a algumas pessoas, esta teoria científica apresenta
evidências inquestionáveis que a vida evoluiu ao longo de bilhões de anos na
superfície terrestre.
Charles inclusive, durante anos, lutou
contra si mesmo – inicialmente acreditava firmemente que Deus fora o
responsável pela criação dos seres vivos.
Sua esposa Emma Darwin era
profundamente religiosa e conforme os estudos de Charles iam avançando, eles
chocavam-se cada vez mais com as crenças religiosas da família e da sociedade.
Não se acreditava naquele período
histórico em evolução da natureza (conforme este ponto de vista as criaturas
seriam estanques, jamais sofrendo adaptações as mudanças na superfície do
planeta Terra).
Os representantes da Igreja afirmavam convictamente
que as espécies eram fixas, ou seja: todas as
espécies que Deus criou no início do mundo são as espécies que existem na
atualidade, sem nenhuma a menos ou a mais.
Ao meu, a opinião de muitos que possam
ser contrárias às conclusões obtidas por Darwin, não mudam a verdade
(manifestada através de fósseis e do mapa genético dos seres vivos).
Júlio César Lang
Obs.: Imagem obtida de Google Images.
Obs.: Imagem obtida de Google Images.
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