A existência de vida humana na Terra gera
diversas dúvidas quando ao seu aparecimento (ou surgimento). Não é de hoje que
ciência e religião travam uma busca de explicações para isso. Do criacionismo
tem-se a ideia de Criação dos seres humanos por Deus, na ciência Darwin traz
evidências de um processo evolutivo por seleção natural. Acredito que aqui não
entra a cogitação qual o tipo de crença das pessoas até por que cada um
acredita naquilo que convém a partir das suas observações. Como futura educadora,
o que chama a atenção no vídeo “O gênio de Charles Darwin (episódio 3)” é o
fato dessas duas constatações (a criacionista e a de evolução) são ensinadas na
escola mas muitas vezes sem aproximação com a realidade (ou detalhamento) ou
nem são trabalhadas. As pessoas tem medo de discutirem assuntos como estes
assim como muito antigamente tinham receio ao falar sobre drogas, racismo ou
orientações sexuais. Na verdade acredito que tudo passa por um processo de
análise, você não pode negar a existência de determinado fenômeno sem ao menos
conhecê-lo. Certamente o avanço nas técnicas e o estudo preciso explicam muitas
coisas existentes atualmente, e não podemos negar que na Idade Média a Igreja
tratou de contestar diversas teorias científicas o que estabeleceu um
retrocesso na ciência. Outro fato no vídeo que chama a atenção é quando se cita
que “o que acreditamos é hereditário”. É notório que atualmente com a
disseminação de informações isso já não é tão verdade assim, pois na minha
concepção a falta de informação (e embasamento teórico) faz com que acreditamos
em coisas sem ao menos analisarmos as evidências e com essa disseminação de
informações tão acessíveis não se formulam mais concepções como, por exemplo,
há 20 anos. O que se estabelece aqui é que quando determinado assunto é
polêmico trata-se de extingui-lo ou nem trabalha-lo seja em qualquer âmbito
(escolar, acadêmico, etc). Pois por exemplo quando uma instituição é de
determina ordem religiosa como se trabalhariam essas teorias com os discentes?
Esse tipo de questão não é encontrado somente em âmbito educacional, diversos
outros órgãos passam por esse tipo de preposição. No momento em que se aceita a
evolução biológica não se descarta a existência de um Deus. O entrave aqui
discutido é de como estes temas são tratados em âmbito educacional. Para isso
através do artigo evolucionismo x criacionismo de SOUZA,R.F et all, pode-se
perceber como os universitários que atuarão em âmbito escolar acreditam no
processo de evolução. Conforme figura 1 as respostas de estudantes que podiam
optar por mais de uma opção, a resposta mais significativa é de “aceitação
biológica que não descarte a existência de um Deus”. Acredito que essas formulações devem sim ser relatadas em âmbito escolar, o educador é que deve ser o mediador para que não haja constrangimento ou indução de opiniões. É uma tarefa difícil, mas é um tabu a ser quebrado.
Figura 1: Respostas referentes a aceitação
do evolucionismo como teoria para a origem dos seres humanos.
Fonte: SOUZA,R.F et all. Criacionismo x evolucionismo: aceitações e
rejeições no século XXI. Ciência Hoje,São Paulo, v.43,n.256,p.37-
41, jan/fev 2009. Disponível em< http://cienciahoje.uol.com.br/banco-de-imagens/lg/protected/ch/256/evolucionismo256.pdf/view>
Acesso em 01 mai 2012.
Referências:
SOUZA,R.F et
all. Criacionismo x evolucionismo: aceitações e rejeições no século
XXI. Ciência Hoje,São Paulo, v.43,n.256,p.37- 41, jan/fev 2009.
Disponível em< http://cienciahoje.uol.com.br/banco-de-imagens/lg/protected/ch/256/evolucionismo256.pdf/view>
Acesso em 01 mai 2012.
"O gênio de
Charles Darwin". Disponível em<http://www.youtube.com/watch?feature=iv&annotation_id=annotation_421986&src_vid=hNPNEObR0Nc&v=V6xkXI7BYKI>
Acesso em 29 mai 2012.
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