O termo monocultura vem ocupando cada vez mais os espaços acadêmicos e os espaços de debate do conjunto da sociedade quando se trata de questões de ordem biológica e política. A palavra monocultura se remete a uma produção voltada unicamente para o cultivo de uma única espécie agrícola. Essa produção específica pode se dar das mais variadas formas, desde que abrigue apenas uma espécie de cultivo em uma determinada área. No Brasil é muito convencional a utilização de lavouras monocultoras de soja, trigo, cana-de-açúcar, café, laranja, arroz, entre outras.
No Brasil se encontra uma das maiores biodiversidades do mundo, contando com milhares de espécies vegetais e animais.
Entretanto, grande parte dessa riqueza ambiental necessita competir de forma intensa com os monocultivos agropecuários e silviculturais. As áreas monocultoras brasileiras tendem cada vez mais ampliar suas proporções, pois quanto menor a sua área, mais complexo é o seu desempenho produtivo. Logo, o que se tem, são extensos latifúndios produzindo apenas um só tipo de cultivo agrícola, transformando a região em uma imensa linha de produção biológica.
Em relação ao debate da sustentabilidade da monocultura, temos uma série de agravantes. No âmbito econômico, é propagandeado a cerca da grande importância que as produções baseadas no monocultivo agrícola têm. Pode-se citar a ampliação da contratação de mão-de-obra e o desenvolvimento econômico gerado por tais empreendimentos. O que acaba por acontecer é que o parco desenvolvimento gerado não é distribuído, apenas incorporado por uma pequena parcela empresarial. Conforme Veiga (2006), quando se fala em progresso, tende-se a igualar desenvolvimento e crescimento, porém, crescimento é condição indispensável para o desenvolvimento, mas não condição suficiente, isto é, o crescimento não conduz obrigatoriamente à igualdade nem à justiça social, pois não leva em conta nenhum outro aspecto da qualidade de vida.
Assista ao vídeo: Contra as Monoculturas de Árvores
"O meio ambiente oferece aos seres vivos as condições essenciais para a sua sobrevivência e evolução. A sociedade humana não se sustenta sem água potável, ar puro, solo fértil e sem um clima ameno. Não há economia sem um ambiente estável. Muitas pessoas, no entanto, ainda não compreenderam isso. Ao desenvolver suas atividades socioeconômicas, destroem de forma irracional as bases da sua própria sustentação. Não percebem que dependem de uma base ecológica para a sua vida e a de seus descendentes. Vivem como se fossem a última geração sobre a Terra." (MARQUES, 2007, P. 02).
Acadêmico: Carlos Alberto da Rosa Maciel
referências:
- http://centrodeestudosambientais.wordpress.com
- http://www.mst.org.br
- http://www.inga.org.br
- http://xinando-cartoon.blogspot.com
- Veiga, J. E. Desenvolvimento sustentável: O Desafio Do Século XXI. Rio De Janeiro: Garamond, 2006.
- MARQUES, Romel. A importância do Meio Ambiente
Disponível em http://www.zone.com.br/destinoaventura/index.php?destino_comum=noticia_mostra&id_noticias=12190, acessado em 10/06/2007.
Assista ao vídeo: Contra as Monoculturas de Árvores
"O meio ambiente oferece aos seres vivos as condições essenciais para a sua sobrevivência e evolução. A sociedade humana não se sustenta sem água potável, ar puro, solo fértil e sem um clima ameno. Não há economia sem um ambiente estável. Muitas pessoas, no entanto, ainda não compreenderam isso. Ao desenvolver suas atividades socioeconômicas, destroem de forma irracional as bases da sua própria sustentação. Não percebem que dependem de uma base ecológica para a sua vida e a de seus descendentes. Vivem como se fossem a última geração sobre a Terra." (MARQUES, 2007, P. 02).
Acadêmico: Carlos Alberto da Rosa Maciel
referências:
- http://centrodeestudosambientais.wordpress.com
- http://www.mst.org.br
- http://www.inga.org.br
- http://xinando-cartoon.blogspot.com
- Veiga, J. E. Desenvolvimento sustentável: O Desafio Do Século XXI. Rio De Janeiro: Garamond, 2006.
- MARQUES, Romel. A importância do Meio Ambiente
Disponível em http://www.zone.com.br/destinoaventura/index.php?destino_comum=noticia_mostra&id_noticias=12190, acessado em 10/06/2007.
Parabéns Carlos, sua postagem trás a tona uma discussão super interessante, sobre a qual a biogeografia tem bastante para falar. Vou fazer apenas um pequeno comentário, que obviamente não deve ser interpretado como um incentivo à dicotomia entre o natural e o social: em se tratando de um blog de biogeografia, talvez vc devesse ter investido um pouco mais na questão das funcionalidades ambientais que a floresta proporciona, e que são perdidas quando se adota uma monocultura; um pouco na linha do vídeo que vc colocou, que está genial!
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